sexta-feira, 15 de junho de 2012

A bailarina sem coque

por Maíra Brito

Brasília 
15 de junho de 2012. 

Bailarina: Maíra Brito
Fotógrafo: Márcio Braz
Brasília, Torre de TV. 


Ballet clássico não é nada fácil. E. ao mesmo tempo que é difícil, pode ser libertador. 

Quando você se deixa apaixonar pelo ballet, o complicado passa a fazer sentido. 
E o que você mais deseja é avançar e aprender tudo que de mais belo e mais complexo pode haver.

Nunca estudei ballet de verdade. E nunca pensei que quisesse fazer ballet.
Mas um belo dia me apaixonei. De corpo e alma -- apesar de ser o oposto da imagem da bailarina clássica.

Não sou a aluna de coque perfeito. Mas acordo antes do sol nascer para ir a aula. E também posso encarar a barra mesmo depois de muitas horas de trabalho.

O ballet me salva da vida cotidiana. 
E me envolve de um jeito inexplicável. 
Me faz livre pra sentir o que eu quiser.

Minha imaginação transforma brinquedos em carruagens. 
E eu me transformo na bailarina negra da caixinha de música. 



Bailarina: Maíra Brito
Fotógrafo: Márcio Braz
Brasília, Parque Ana Lídia.


Bailarina: Maíra Brito
Fotógrafo: Márcio Braz
Brasília, Parque Ana Lídia.

Um comentário:

  1. Maíra linda da caixinha de música!
    Você também é uma inspiração!
    beijojoca

    ResponderExcluir

Bailarinas do Cerrado, 2013.